segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Justo Falar Dela


Por mérito e justiça e completamente à revelia da Elisabeth, minha parceira do Texto em Pê, vou falar um pouco dela e desta nossa parceria.


Atende por Beth esta menina-mulher, que já ia para a pré-escola enquanto eu acabava de chegar ao mundo.
Cheia de vida e mimada até hoje, como caçula de uma família de quase dez
integrantes - prefiro não imaginar tudo o que aprontou na infância, no interior do Pará.
As coisas que conta constituem a versão dela dos fatos...
A sólida base moral e religiosa que recebeu como parte da sua educação deve ter sido o que a manteve sob algum controle.
Tenho certeza que era estudiosa, sapeca e namoradeira.
(Com esta ela vai querer usar o seu direito de resposta aqui no blog, se é que não vai me processar...)

Já fora da casa dos pais, estudou, graduou-se em Direito em Belém e daí em diante pôs pés-na-estrada. Foi se fixar em Brasília, onde encontrou um pessoal que compartilha das mesmas inquietudes d'alma e com os quais divide uma fração regular e espontânea das suas horas. Conheci algumas destas pessoas aqui em Porto Alegre, nas minhas andanças de adolescência.

A Beth casou recentemente e tem uma filha linda, cara de uma focinho de outra. Anda apaixonada.

Eu entro nesta história de qualquer jeito, acho que a bordo de um paquete paquistanês. Risos...seria quase tão provável quanto!
Nos encontramos frequentando espaços comuns na internet e, ato contínuo, nos vinculamos por uma espécie de implicância carinhosa, um afeto mais para estimulante que para aquietador.
Isto foi em setembro ou outubro de 2005, se não me falha a memória, e ainda não nos conhecemos pessoalmente, apesar de haverem meios de transporte rápidos e modernos que conectem as nossas cidades.

Receio que não tenhamos mais (ou ainda) idade para isto. Não vem ao caso, agora.

Enquanto isso, vamos trocando correspondências.
Escrever tem sido uma forma de organizar e trocar idéias e mesmo de repensar o sentido das coisas, entremeando momentos recreativos, como o que gerou o Texto em Pê.

Alguém já teria dito que
brincar é condição fundamental para ser sério. Então, a Beth é esta parceira. Acho que a única que me aguenta. Ou não. Vou perguntar.

Sei que adoro esta mulher e tem sido um ótimo exercício compartilhar nossos pontos de vista. Terapêutico, quase mágico, meio Griffin & Sabine.